PROJETO CICLOCÊNICO – FARRANDANÇA
Em 2011 o Projeto Ciclocênico foi contemplado no primeiro edital de fomento à cultura do município de Santos (realizamos cinco apresentações do espetáculo “Farrandança” nas áreas de comunidades com difícil acesso aos bens culturais). Também foi contemplado no ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (realizamos apresentações nas cidades de Cubatão, Praia Grande, Mogi das Cruzes, Bertioga e Peruíbe).
A partir de 23 de fevereiro de 2012, data da estreia de FARRANDANÇA, já apresentamos em diversas cidades do Estado de São Paulo, participamos de diversos festivais como o FESTA, MOTIM TEATRAL, MOSTRA DE TEATRO DE RUA DE PERUÍBE, e projetos como o TEATRO NOS PARQUES EM 2012, 2013 e em abril de 2014 fomos para Belo Horizonte na mostra nacional. Fizemos oito apresentações nas quatro FABRICAS DE CULTURA através da Poiesis. Também SESI’s e SESC’s em diversas cidades. Atualmente fomos credenciados pela FDE para apresentarmos em diversas escolas do Estado no Programa Teatro em Familia. “A arte ao alcance de todos”, é o propósito que estimulou a parceria entre Coisas de Teatro Cia de Arte e Teatro Widia, grupos responsáveis pela execução do Projeto.
Utilizamos espaços alternativos com uma estrutura simples, popular e com qualidade para o exercício da atividade cênica: bicicletas que trazem carroças que se transformam em palco dando outro significado ao espaço público.
A escolha pela bicicleta adveio da ligação intrínseca deste objeto com a população da Baixada Santista. Aqui, trabalhadores, turistas, estudantes, crianças e adultos, das mais diversas origens e classes sociais, fazem da bicicleta seu meio de transporte. Seja por necessidade financeira, por ser um hábito saudável ou por proporcionar momentos de prazer em um passeio pela orla, o instrumento tornou-se símbolo inerente à paisagem da região. É nela que levamos o resultado desse intenso trabalho, fruto de nossas inquietações, experiências e emoções.
FICHA TÉCNICA
Direção e Adaptação: Platão Capurro Filho Texto: Joaquim Manoel de Macedo e Karl Valentin Projeto cenográfico: João Paulo Rivera Direção Musical: Julinho Bittencourt Figurinos: Gilson de Mello Barros
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Elenco: André Nunes, Bruna Telly, Camila Baraldi, Daniel Valverde, Déia Oliveira, Ernani Sequinel e Márcia Marques, Wagner Bastos. Assistente de Direção e Preparação Vocal: Fabíola Nascimento Fotógrafo: Rodrigo MMorales Designer Gráfico: Betinho Neto Produção Executiva: Platão Capurro Filho, Camila Baraldi, Ernani Sequinel, Marcia Marques, Fabíola Nascimento |
Idealização e Produção:Coisas De Teatro Cia. De Arte e Teatro Widia |
SINOPSE – FARRANDANÇA
Três histórias retratam de forma bem humorada o cotidiano de uma tradicional trupe de artistas mambembes. Calixto, o contrarregra, sonha em ser ator e encenar Othelo de Shakespeare, mas tem um obstáculo no meio do caminho, Sr. Antonio, seu sogro e dono da cia que teima em esfriar-lhe a cena. Os músicos e o maestro da orquestra não se entendem enquanto a dançarina e a vendedora de balas disputam o amor do patrão. Os atores utilizam as técnicas do teatro popular com referências a commedia dell’arte, farsa e gag’s de clown.
PROPOSTA DE ENCENAÇÃO
O espetáculo inicia com um cortejo que segue pelas ruas do bairro ou pela quadra da escola, praça ou parque, duas bicicletas com uma pequena carroceria, cada uma dirigida por um ator, outros atores seguem caminhando ao lado, cantando e tocando instrumentos musicais levando o público ao local da apresentação. A montagem do espaço é coreografada, a apresentação já começou. Uma companhia de atores mambembes, em linguagem farsesca, com suas confusões, vai surgindo levando alegria e reflexão nas comunidades: é a Farrandança! Estudamos as técnicas do Teatro Popular Brasileiro, do Circo Teatro, da Farsa e da Commedia Dell’Arte, dentro do contexto teórico de O Riso de Henri Bergson. Dessa forma, durante o processo de criação foram realizadas leituras que expunham os aspectos históricos e estéticos destas linguagens; além de oficinas e workshops direcionados ao aprimoramento do grupo em relação ao tema. Outras linguagens como: Mímica, pantomima, grammelot, clown e improviso foram estudadas para incorporar a qualidade técnica do espetáculo. Compõe o projeto, atores pesquisadores que participaram ativamente da adaptação dos textos já existentes e da criação dos atos e entre atos que darão continuidade ao espetáculo. Os textos utilizados “Novo Otelo de Joaquim Manoel de Macedo” e “Concerto de Orquestra de Karl Valentin” são obras de Domínio Público e foram adaptados para este trabalho.
FOTOS DE APRESENTAÇÕES


ENSAIO TÉCNICO












ENSAIOS/ DEZEMBRO
Foto: Rodrigo MMorales
Foto: Rodrigo MMorales
Foto: Rodrigo MMorales
Foto: Rodrigo MMorales






Acabo de assistir ao espetáculo em Peruíbe…Muito bom…criativos, intensos e divertidos, estão de parabéns….
Obrigado, Fernanda! Para a equipe foi um prazer apresentar em Peruíbe pra uma platéia generosa e participativa. Voltaremos em breve. Abraço.