MEU QUINTAL É MAIOR DO QUE O MUNDO

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Foto: Rodrigo Morales

Meu Quintal é maior do que o Mundo, um experimento cênico que tem como pesquisa a obra Memórias Inventadas – As Infâncias de Manoel de Barros, a música, o instrumento regional pantaneiro como a viola de cocho, expressões linguísticas do nativo do pantanal e as brincadeiras de quintal.

Partindo das brincadeiras de infância, a memória em movimento e seus simulacros, o encontro do fato relatado e do imaginário, que o reproduz, foi construído o espetáculo. Um quintal com diversas brincadeiras inventadas como as pernas de lata, bola de meia, aro de bicicleta, carrinho de lata, elástico, bilboquê de lata, carrinho de rolimã e corda estão disponíveis para o público que é convidado a brincar. A partir do envolvimento do público, o espetáculo começa. Cada brincadeira proposta é uma poesia. Sempre respeitando as coisas e os seres desimportantes.

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Foto: Rodrigo Morales

“Meu Quintal é Maior do que o Mundo” tem como objetivo levar a obra de Manoel de Barros às praças, parques, ruas, quadras de escolas, enfim onde tiver criança, jovens e adultos com dificuldade de acesso a cultura.

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Foto: Rodrigo Morales

Em Meu Quintal é maior do que o Mundo, falamos sobre a infância e adolescência, as brincadeiras, a relação com a natureza e a descoberta da poesia nas coisas desimportantes. O olhar do mundo que temos quando criança e que perdemos a partir do momento que nos tornamos adultos.

A escolha da obra de Manoel de Barros se deu porque ele consegue mostrar em sua poesia, como a criança compreende o mundo quando está brincando, reinventando tempos e elementos paralelos aos da vida cotidiana. Ele recria o momento exato disso tudo. Brincar, fantasiar e inventar, experiências lúdicas que se tornaram enriquecedoras para as crianças. Para Manoel de Barros e a equipe do Teatro Widia, a coisificação do homem pela sociedade desumanizadora, precisa urgentemente ser repensada.

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Foto: Rodrigo Morales

Não delimitamos o espaço de encenação, os brinquedos estão espalhados, cada um brinca com o que quiser e onde quiser. Os atores interagem nas brincadeiras com o público. Quando todos estão envolvidos a brincadeira da Cabra Cega é proposta, é o start para realmente começar a apresentação. A cada história contada ou brincadeira proposta, um novo espaço é escolhido pelo ator. Isso faz com que o público passivo (só assiste) e o ativo (envolvido nas brincadeiras) se movimente para acompanhar. Como toda criança, que brinca com vários brinquedos ao mesmo tempo e em diferentes locais, a apresentação segue a mesma dinâmica.

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Foto: Eduardo Martinelli

Sinopse:

Num quintal maior do que o mundo, atores, crianças, jovens e adultos se encontram para brincar, fazer poesia e teatro, onde o olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê a obra de Manoel de Barros.

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Foto: Eduardo Martinelli

Ficha Técnica:

Autor: Manoel de Barros

Adaptação e direção: Platão Capurro Filho

Elenco: Ernani Sequinel, Fabíola Moraes, Diego Alencikas e Val Nascimento

Produção Executiva e Fotografia: Rodrigo Morales

Direção musical e preparação vocal: Carol Bezerra

Assistente de direção: Jamili Limma

Figurino: Gilson de Melo Barros

Elementos de cena: Platão Capurro Filho

Colaboradores na pesquisa: Adriana Gianvecchio e Marcus Di Belo

Apoio: Unisanta

Realização: Teatro Widia

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Foto: Eduardo Martinelli

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Foto: Eduardo Martinelli

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Foto: Eduardo Martinelli
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Foto: Rodrigo Morales
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Foto: Rodrigo Morales
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Foto: Rodrigo Morales
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Foto: Rodrigo Morales

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